segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Da caixa de vidro ao coquetel das estrelas

Carlsen atende a fãs Foto: Alexandre Sigrist
O BRASIL PROVAVELMENTE NUNCA RECEBEU tantos bons jogadores de xadrez em uma única vez e por tanto tempo (foram sete dias no total), como nesta que já é inesquecível 4ª Final Master do Grand Slam de Xadrez, disputada de 25 de setembro a 1º de outubro, em São Paulo (SP).

Quem teve a chance de visitar o Parque do Ibirapuera e sondar o que se passava na tal caixa de vidro montada ali durante o período, pode ver em ação, ao vivo e a cores, o número 1 do mundo (Magnus Carlsen), o atual campeão e também número 2 do mundo (Viswanathan Anand), o número 3 do mundo (Levon Aronian), além de gênios incontestáveis dos tabuleiros (como Vassily Ivanchuk e Hikaru Nakamura) – deixemos de lado nesta conta o espanhol Paco Vallejo, que já chegou a 20º do mundo, só para não contar vantagem.

Além disso, diversas atividades paralelas foram oferecidas na “Tenda do Xadrez”, todos os dias do evento, como simultâneas com Grandes Mestres e Mestres brasileiros, comentários ao vivo das partidas - em português por brasileiros e em espanhol pela lenda Leontxo García -, aulas gratuitas e torneios paralelos, tanto IRTs fechados valendo norma de Mestre Internacional quanto Torneios Abertos, para atender ao gosto de todo e qualquer bom freguês.

A Rádio Xadrez foi a primeira a dar o furo de reportagem de que o Grand Slam estaria vindo ao Brasil (relembre aqui), mas mesmo os que não conhecem ou não acessam nosso modesto site jamais poderiam ousar reclamar de falta de informação: o torneio foi parar até no Jornal Nacional, da TV Globo, e teve matéria todos os dias na Folha de S. Paulo, graças à nossa intrépida e aliada repórter Carol Araújo.

Em síntese, um trabalho conduzido com maestria, de cabo a rabo, pelo GM Gilberto Milos Jr. e seu fiel escudeiro Davy D’Israel, dupla dinâmica que não vai parar por aí. Rumores dizem que o pessoal de Bilbao ficou tão impressionado pelo profissionalismo e competência dos caras que cogitam trazer o Grand Slam de novo ao nosso País em 2012! É torcer forte e batalhar neste sentido para que aconteça.

Para coroar este excelente trabalho, o Grand Slam não poderia terminar de melhor forma: em uma festa! E foi isso o que os organizadores previram para o último dia, nas dependências nobres do Hotel Meliá, onde os jogadores estavam hospedados. 

A convite do GM Gilberto Milos, este relés jornalista compareceu ao ilustre evento e relata no artigo a seguir suas principais impressões e experiências emocionantes por estar na festa de mais alto rating médio já celebrada no Brasil: Hotel Meliá (clique para ler).

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